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Soberanos de Sabóia

Lista dos Monarcas da Casa Real de Sabóia através dos Séculos

     Todo bom RPG preserva a sua história. No CIRPG, isso não poderia ser diferente. Devido à sua longa história pelo Habblive Hotel e seu pilar de continuidade e unidade, o trono dos Sabóia já foi ocupado por diversos personagens e jogadores marcantes. Eles seguiram com o legado iniciado pelo XVIII® RPG e mantiveram as qualidades e valores do nosso universo jogável, trazendo consigo suas próprias conquistas e enredos. A presente página tem como missão preservar a lista dos Monarcas da Casa de Sabóia, seus títulos, aparências, estilos e histórias.

     A nossa narrativa começa pelo último vínculo com a realidade: o duque Vítor Amadeu II de Sabóia. Ele foi um personagem histórico real e era o soberano da casa de sabóia no ano de 1720, data do início do nosso RPG. Sua história foi parcialmente alterada à partir de 01 de janeiro de 1720, quando o RPG se desprende da realidade e se torna a realidade paralela que tanto amamos.

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CIRPG

Ducado de Sabóia

Grão-Ducado de Sabóia

Giovanni I

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Giovanni I em 1722

[Douglas Booth em Pride and Prejudice and Zombies]

Sua Alteza Real e Soberana, Giovanni I, Grão-Duque de Sabóia

     Giovanni I (Piemonte, 05 de Outubro de 1698 - Piemonte, 30 de Novembro de 1738) foi Duque de Sabóia desde 1720, Senhor de Gênova (1723-1724), Rei de facto da Sardenha desde 1719 e Rei de jure de Sicília desde 1720 até a sua morte em 1738.

   Era apelidado "Senhor dos Mares". Foi o grande responsável pela prosperidade de Sabóia através de importantes acordos comerciais com a França e investiu fortemente na construção naval e na formação da Régia Marina di Savóia. Tornou-se Duque aos 22 anos, quando burgueses apoiadores de sua causa invadiram e tomaram Sardenha em seu nome, sem que ele mesmo fosse o mandante. Ganhou as terras da extinta República de Gênova como prêmio pela participação na vitória francesa da 2ª Guerra de Sucessão Espanhola. Em 1724, uniu as terras de Sabóia e Gênova, elevando seu status à Grão-Ducado.

     Casou-se com a princesa Laerthia Von Everec, da nobreza Germânica em 1723, com quem teve 3 filhos. Sua esposa tinha gênio forte e grande apreço pelos mares, encorajando que Giovanni tomasse as linhas de frente em sua Nau favorita como um meio de levantar a moral das tropas. Foi bom pai e marido, não tendo nenhum caso conhecido de traição de sua esposa.

     Entretanto, Giovanni era adepto do vício italiano e cultivou um polêmico amante antes de seu casamento com o Doge de Gênova Richard Abercombie. Sua relação amorosa durou cerca de dois anos até a Segunda Guerra de Sucessão Espanhola, quando os amantes tomaram lados opostos. Sabóia derrotou Gênova em nome da França e o Doge foi assassinado às vistas do Duque de Sabóia.

     Sua ascensão conturbada ao trono foi responsável por nunca ter sido coroado Rei. Sicilia, embora sua por direito, seguia insurgente enquanto Sardenha era reclamada pelo papa, pois a coroa de Aragão não poderia ser separada da coroa da ilha. Nunca demonstrou maiores ambições expansionistas. Giovanni durante todo o seu reinado se mostrou pacífico e justo, mantendo uma forte marinha que raramente era vista em batalhas.

     Também nutria forte amizade pela monarca francesa Asthorine I. Sua proximidade foi uma das inspirações responsáveis pelas reformas políticas que centralizaram o poder em Piemonte e também pela construção da Palazzina di Caccia di Stupinigi, a "Versailles Italiana" como foi chamada. O suntuoso palácio se tornou a residência favorita do Grão-Duque e residência oficial da corte de Sabóia.

     Giovanni morreu relativamente jovem, aos 40 anos, no Stupinigi em um acidente de cavalo.

Grão-Duque de Sabóia
(01 de Fevereiro de 1720 - 30 de Novembro de 1738)

Antecessor(a): Vitor Amadeu II

Sucessor(a): Adone Emanuel I

Conjuge: Laerthia Von Everec

Descendencia:

Isabel Helena de Sabóia

Adone Emanuel I, Grão-Duque de Sabóia

Vincenzo de Sabóia, Duque de Aosta

Nick: DuqueRivers
Nome Completo: Giovanni Marques Albertti
Pai: Vitor Amadeu II, Duque de Sabóia
Mãe: Elizabeth Rivers.


Nascimento: 05 de Outubro de 1698.
Palazzo Rivers, Turim - Sabóia.
Morte: 30 de Novembro de 1738 (40 anos)
Palazzina di Caccia di Stupinigi - Piemonte, Sabóia.

Enterro: Monumento "Il Giovanni I" na Piazza San Carlo, Turim - Sabóia

Rei de Jure de Sicilia

Rei de Facto de Sardenha

Senhor de Gênova (1723-1724)

Adone Emanuelle I

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Adone Emanuel I em 1746

[Jason Schwartzman em Marie Antoinette]

Sua Alteza Real e Soberana, Adone Emanuel I, Grão-Duque de Sabóia

     Adone Emanuel I (Turim, 01 de novembro de 1724 - Cagliari, 10 de julho de 1780) foi Grão-Duque de Sabóia desde 1738 até 1746 quando, por pressão da corte, abdicou em nome de seu filho mais velho.

     Ficou conhecido por levar uma vida luxuosa e movimentada. Herdeiro de uma nação próspera e crescente e de uma das maiores fortunas da Europa, o "pequeno príncipe" assumiu a coroa de Sabóia aos 13 anos de idade, regenciado por tutores da corte. Sem a imagem paterna e com uma mãe aventureira e pouco presente, supria suas carências cedendo à cultura do exagero, das roupas extravagantes e de práticas esportivas inusitadas. Sua postura e mentalidade não o seguraram muito tempo no trono após o fim da regência. Governou de facto por apenas 4 anos, sendo afastado sem muita resistência em março de 1746.

     Casou-se com a princesa Catarina de Sabóia-Aosta, filha de Carlos Emanuel Sabóia, Duque de Aosta, no ano de 1737, com quem teve 2 filhos. Catarina, além de 5 anos mais velha, também era muito mais instruída e hábil que seu marido. Convenceu-o sem grandes problemas a aceitar o afastamento, e com suas habilidades políticas voltou ao poder com seu marido através da Regência do filho menos de dois anos após a sucessão. Sua esposa era igualmente luxuriosa, realizando bailes e jogatinas caros e imorais. Ainda sim, seus bailes mantinham a corte desfocada do governo, mantendo a ela e seus filhos seguros. Já seus filhos unificaram novamente os dois ramos que disputavam a coroa: A descendência de João I, o legitimado, e a descendência de Carlos Emanuel, o legítimo.

     Nos anos finais da Regência de Catarina, problemas matrimoniais marcaram a vida do monarca. Em 1750, decide abandonar sua família e viver o resto de sua juventude mudando-se para diversas cidades pela Itália. Catarina manteve-se como Grã-Duquesa mãe e residiu no Palazzo Madama organizando bailes até a sua morte.

     Adone Emanuel I morreu aos 56 anos no Palazzo Cagliari, na ilha da Sardenha, onde vivia afastado da corte à mando de seu filho desde 1760. Ainda sim, gozou de liberdade mesmo que limitada por toda a sua vida.

Grão-Duque de Sabóia
(30 de Novembro de 1738 - 01 de março de 1746)

Antecessor(a): Giovanni I

Regente: Tutores da Corte.

Sucessor(a): Giovanni II

Conjuge: Catarina de Sabóia-Aosta

Descendencia:

Giovanni II de Sabóia
Ginevra I de Sabóia

Nick: Adonis.C
Nome Completo: Adone Emanuelle
Pai: Giovanni I, Grão-Duque de Sabóia
Mãe: Laerthia Von Everec.


Nascimento: 01 de Novembro de 1724.
Regia di Venaria, Turim - Sabóia.
Morte: 10 de julho de 1780 (56 anos)
Palazzo Cagliari, Cagliari, Sardenha.

Enterro: Basílica de Bonaria, Gagliari - Sardenha.

Rei de Jure de Sicilia

Rei de Facto de Sardenha

Giovanni II

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"Giovanni II, o Magnífico"

Arte por Sanuto

Sua Alteza Real e Soberana, Giovanni II, Grão-Duque de Sabóia

     Giovanni II (Turim, 12 de Outubro de 1738 - Piemonte, 15 de Agosto de 1763) foi o Grão-Duque de Sabóia de 1746 até a sua morte.

     Ficou conhecido por reformar a política de Sabóia, redigir e jurar à Primeira Constituição da nação. A história o lembra como Giovanni II, o justo. Teve sua maioridade antecipada para os 15 anos, após os escândalos e gastos de seus antecessores. Visionário, também foi o responsável por arquitetar o casamento de Ginevra, a Princesa do Piemonte e Filippo Amadeo, príncipe de Cagliari. Com o acordo de Casamento, Giovanni II abdicaria finalmente dos direitos ao trono de Sicília em favor da Duquesa Maria de Parma, mãe do Príncipe Filippo. Com o casamento, a coroa de Sardenha finalmente repousaria sobre a cabeça dos Sabóia através de sua consumação.

     Casou-se com a princesa Josephina da Austria em 1755, mas nunca tiveram filhos. Sua esposa morreu poucos anos após o casamento, no ano de 1761 por problemas de saúde. Embora curta, a história de amor do casal foi muito registrada em cartas e relatos estrangeiros. O Grão-Duque e a Consorte se mostravam perdidamente apaixonados e felizes.

     Giovanni herdou traços políticos de seu avô, porém também ficou famoso por seus gastos abusivos na reforma do Stupinigi, da Catedral de Turim e da construção da Câmara dos Lordes de Sabóia. usava sua forte influencia para convencer a câmara a aprovar suas loucuras, e conta a lenda que sua morte foi causada por infarto em uma reunião para falar de orçamentos, embora não seja comprovado. Ainda ousou encomendar uma suntuosa coroa com traços Imperiais a qual presenteou sua irmã Ginevra, mas a coroa nunca chegou a ser utilizada por tradicionalidade. Sua visão ambiciosa caminhava para uma onda de crescimento. Chegou a ter posse e guardar a lendária Coroa de ferro de Lombardo, um símbolo da unidade Italiana.

     Giovanni morreu aos 25 anos de idade de forma muito precoce após uma década de governo próspero. Não deixou filhos ou viúva e nem teve amantes.

Grão-Duque de Sabóia
(01 de Março de 1746- 15 de Agosto de 1763)

Antecessor(a): Adone Emanuel I

Regente: Catarina de Sabóia-Aosta.

Sucessor(a): Ginevra I

Conjuge: Josephina Habsburgo, Arquiduquesa da Austria.

Descendencia:

-

Nick: Savoy
Nome Completo: Giovanni Emanuelle Albertti
Pai: Adone Emanuel I, Grão-Duque de Sabóia
Mãe: Catarina de Sabóia-Aosta.


Nascimento: 05 de Outubro de 1738
Palácio Real de Turim, Turim - Sabóia.
Morte: 15 de Agosto de 1763 (25 anos)
Palazzina di Caccia di Stupinigi - Piemonte, Sabóia

Enterro: Basílica de Superga, Turim - Sabóia

Rei de Jure de Sicilia

Rei de Facto de Sardenha

Reino de Piemonte-Sardenha

Ginevra I

Sua Majestade Real, Ginevra I, Rainha de Piemonte-Sardenha

     Ginevra I (Turim, 13 de Janeiro de 1740 - Turim, 04 de junho de 1802) foi a primeira Rainha de Sabóia - agora Piemonte-Sardenha - governando de 1763 até a sua morte.

     Dona de uma personalidade forte e carisma peculiar, ficou conhecida por controlar as instabilidades econômicas e sociais da corte que se seguiam desde o reinado de seu pai, Adone Emanuel I. Ginevra teve que lidar com fortes escândalos na nobreza e calúnias contra a sua vida conjugal, oposição política e resistência do clero por ser mulher e uma forte crise internacional com o Principado de Veneza. Foi alvo de tentativas de assassinato e de golpe, e se manteve no trono com mãos de ferro. Além de conseguir botar ordem na corte, deu sequencia ao sonho de seu irmão em reformar e trazer glória ao Palácio de Stupinigi, transformando ele na "Caserta de Sabóia" e aposentando de vez o Palácio Real de Turim. Ginevra também passou pelas reuniões e tratados que puseram inicio à Confederação Italiana, sendo sua matriarca e primeira Imperatriz dos Italianos.

     Casou-se com Filippo Amadeo Farnese, Príncipe de jure da Sardenha, com quem teve 2 filhos. Seu marido foi assassinado 7 anos após o casamento, deixando a rainha viúva até a sua morte. Não ostentou amantes por toda a sua vida, embora calúnias a acusassem de lesbianismo.

     Ginevra, dentre muitas coisas, revolucionou a moda europeia e manteve o título de rainha da moda até a ascensão de Maria Antonieta da França, e também trouxe o habito de montaria e de caçada para as mulheres da corte. A moda da rainha trouxe uma onda de vestimentas em tom azul nos anos 1770, fazendo com que a cor se tornasse por vários anos a mais desejada da europa.

     Ginevra morreu em 1802, aos 62 anos de idade no exercício de suas funções. Por muitos anos foi objeto de estudo e comparada à Asthorine da França e Elizabeth I da Inglaterra.

Rainha de Piemonte-Sardenha
(15 de Agosto de 1763 - 04 de junho de 1802)


Antecessor(a): Giovanni II
Sucessor(a): Vittorio Emanuelle I

Conjuge: Filippo Amadeo Farnese, Príncipe de Sardenha.

Descendencia:

Vittorio Emanuelle I de Sabóia
Monelisse de Sabóia

Nick: Ginevra-Saboia
Nome Completo: Ginevra Vittoria Francesca Elleonora Magdalena Andrea
Pai: Adone Emanuel I, Grão-Duque de Sabóia
Mãe: Catarina de Sabóia-Aosta.


Nascimento: 13 de janeiro de 1740
Palácio Real de Turim, Turim - Sabóia.
Morte: 04 de junho de 1802 (62 anos)
Palácio Real de Stupinigi, Piemonte - Sabóia

Enterro: Basílica de Superga, Turim - Sabóia

Imperatriz da Confederação
(01 de Fevereiro de 1770 - 04 de junho de 1802)


Antecessor(a): -
Sucessor(a): Vittorio Emanuelle I

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"Ginevra I, a Imponente"

Arte por Sanuto

Vittorio Emanuelle I

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Vittorio Emanuelle I em 1789

[Leonardo DiCaprio em Man in the Iron Mask]

Sua Majestade Real, Vittorio Emanuelle I, Rei de Piemonte-Sardenha

     Vittorio Emanuelle I (Turim, 24 de julho de 1765 - Turim, 10 de janeiro de 1824) foi rei de Piemonte-Sardenha de 1802 até a sua abdicação em favor do seu primo Carlos Marcio.

     Tinha muito de seus pais, mas era muito comparado principalmente com o seu tio Giovanni II pela semelhança física. No entanto, Vittorio Emanuelle não teve a mesma sorte de seus antecessores. Com a ascensão de Napoleão Bonaparte no trono francês e as Guerras Napoleônicas a região do Piemonte foi invadida e tomada em duas semanas, antes que os seus aliados da Dinastia Hohenzollern-Habsburgo pudessem intervir. Vittorio e toda a corte foram forçados à fugir para a ilha da Sardenha, onde possuíam vantagem pela superioridade naval. O jovem rei havia acabado de suceder a sua mãe, sendo o único rei da casa de Sabóia a não ser coroado na Catedral de Turim.

     Casou-se por procuração em Turim em 25 de abril de 1789 com Maria Teresa de Austria-Este, princesa de Módena-Régio e arquiduquesa da Austria. Na época, sua esposa tinha apenas 16 anos, já ele 24. Tiveram 7 filhos, dos quais 4 chegaram à idade adulta. Seu único filho homem morreu aos 4 anos, vítima de varíola.

     Até 1814, viveu e governou em Cagliari. Durante este período, direcionou todos os seus esforços nas tentativas de retomada do Piemonte, na defesa da Sardenha e principalmente em evitar o colapso da sua população. Graças à guerra, seu reinado enfrentou dificuldades como a escassez de recursos, de mão-de-obra e também fincanceiras. Com a queda de Napoleão a corte conseguiu voltar à Turim, mas apenas em 1815 reaveu posse sobre as terras do Piemonte que estavam anexadas ao Império Francês.

     Assolados pela guerra e pelos saques autorizados por Napoleão, a população se encontrava revoltada. Os rebeldes pediam por alterações políticas que lhes dessem mais poder e participação política, transformando o rei em uma figura quase simbólica. Ciumento de sua independência mas cansado pelo reinado turbulento, Vittorio Emanuelle preferiu abdicar em 1821 à acatar os pedidos dos rebeldes. A ocasião pôs fim à insurreição de 1821, provocada por suas políticas reacionárias e pela alta carga tributária adotada como forma de recuperar-se rapidamente dos prejuízos da invasão.

     Vittorio Emanuelle morreu em 10 de janeiro de 1824 aos 59 anos no Castelo de Moncallieri, onde residiu durante os três últimos anos de sua vida.

Rei de Piemonte-Sardenha
(04 de Junho de 1802 - 12 de Março de 1821)


Antecessor(a): Ginevra I
Sucessor(a): Carlos Marcio

Conjuge: Maria Teresa de Austria-Este

Descendencia:

Maria Beatriz, Duquesa de Módena
Adelaide Clotilda
Carlos Emanuel, Príncipe do Piemonte
Isabel Ginevra
Maria Ana, Imperatriz da Austria
Maria Teresa, Duquesa de Parma
Maria Cristina, Rainha de Nápoles

Nick: Salto no tempo, NPC
Nome Completo: Vittorio Emanuelle Filippo Amadeo Giovanni Francesco Albertti
Pai: Filippo Amadeo, Príncipe-Consorte de Piemonte-Sardenha
Mãe: Ginevra I de Sabóia


Nascimento: 24 de julho de 1764
Palácio Real de Turim, Turim - Sabóia.
Morte: 10 de janeiro de 1824 (59 anos)
Castelo de Moncallieri, Turim - Sabóia

Enterro: Basílica de Superga, Turim - Sabóia

Imperatriz da Confederação
(01 de Fevereiro de 1770 - 04 de junho de 1802)


Antecessor(a): -
Sucessor(a): Vittorio Emanuelle I

Giovanni III

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Giovanni III em 2003

[Aguardando]

Sua Majestade Real, Giovanni III, Rei de Piemonte-Sardenha

     Giovanni III (Turim, 24 de dezembro de 1961 - Turim, 19 de Setembro de 2004) foi rei de Piemonte-Sardenha de 2000 até o golpe de sua deposição em favor de Nero.

     Embora polêmico e infiél, Giovanni era um político nato. Já era regente há 5 anos quando foi coroado, mas a sua experiência anterior não foi o suficiente para impedir que cometesse um grande deslize. Era filho unigênito de Vittorio Emanuelle IV e Marinna, Princesa de Nápoles. Por sua vez, era primo por ambas as partes (materno e paterno) de Umberto III da Itália. Tal proximidade e semelhança fez com que fossem criados e tratados como irmãos nascidos em casas diferentes; no verão Umberto visitava o Piemonte e no inverno Giovanni descia à Caserta.

     Durante a sua regência, Giovanni realizou grandes feitos. Foi responsável pelo casamento de sua prima Teresa de Sabóia-Quirinal com o Sacro-Imperador Germânico Bertholdt I, realizou grandes investimentos no exército e obteve grande hêsito diplomático com as principais potências da Europa - este último graças à brilhante (porém fatídica) nomeação de Guido Augusto de Sabóia-Carignano para Chanceler.

     Casou-se em 1996 com Maria Pia, Princesa do México. No entanto, sua fama de mulherengo permaneceu mesmo depois de casado, com alguns escandalos envolvendo gastos orçamentários sendo pontuados ao longo de sua vida. Teve dois filhos com a esposa, embora haja a teoria de que não sejam legítimos do monarca. Sua longa lista de traições tornou a rainha consorte uma figura amarga e sem nenhum respeito na corte.

     No ano de 2003, um documento mal analisado colocou em cheque toda a estabilidade de seu reinado; Ao ratificar um decreto do Depto. de Assuntos Internos, o rei dava poder ditatorial ao seu ministro, que logo tratou de tentar lhe aplicar um golpe. A negligência associada à ordenação de prisão do Ministro da Defesa (que era inocente) e de mais escandalos sexuais levou a nobreza do reino a se juntar e aplicar o golpe de deposição ao rei em 18 de março de 2004. Antes que a população pudesse reagir ao golpe, um último escandalo selou o túmulo de seu reinado: foi identificado que o senador americano Andrew Beauchamp era amante de Sua Majestade. Embora outras figuras tivessem hábitos homoafetivos pela história, nenhum havia sido exposto em vida. A insegurança quanto ao futuro que o Reino levaria nas mãos de Giovanni fizeram com que a população se calasse perante a sua deposição.

     Giovanni III morreu no dia 01 de agosto de 2004 em seu cárcere no Castelo de Moncallieri após uma invasão de rebeldes. Foi sucedido por Guido de Sabóia-Carignano, seu antigo Chanceler.

Rei de Piemonte-Sardenha
(28 de fevereiro de 2000 - 18 de março de 2004)


Antecessor(a): Vittorio Emanuelle IV
Sucessor(a): Nero I

Conjuge: Maria Pia de Sabóia-Quirinal

Descendencia:

Chiarina I da Itália (?)
Constantino, Príncipe do Piemonte (?)

Nick: Giovanni-Saboia
Nome Completo: Giovanni Adone Filippo Vittorio
Pai: Vittorio Emanuelle IV, Rei de Piemonte-Sardenha
Mãe: Marinna de Sabóia-Quirinale


Nascimento: 24 de dezembro de 1961
Palácio Reggia di Caserta, Caserta - Itália.
Morte: 19 de setembro de 2004 (42 anos)
Castelo de Moncallieri, Turim - Sabóia

Enterro: Basílica de Bonaria - Cagliari, Sardenha.

Império Confederado da Itália

Nero

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Nero em 2018

[Chris Hemsworth, foto de 2021]

Sua Majestade Imperial & Soberana, Nero, o "Rei dos Italianos"

     Guido Augustus Filippo Nero (Turim, 05 de outubro de 1974 - Turim, 19 de Setembro de 2014) foi sucessivamente Príncipe do Carignano, Rei de Sardenha-Piemonte e Imperador da Itália entre os anos de 1998 e 2018 tendo governado até a sua morte.

     Egocêntrico, extravagante e impetuoso, Nero é tido como uma das personalidades mais importantes do novo milênio. Sua personalidade era forte e às vezes desagradável, mas sua popularidade era quase inabalável. Seu próprio nome de reinado faz alusão à Nero César, o imperador romano tido como "o anticristo" que teria assistido ao incêndio de Roma enquanto tocava Lira. Sua vida política foi muitas vezes controversa e polêmica, sendo descrito pela cultura pop como um "anti-herói". Sua vida é a essencia do lema que diz que "os fins justificam os meios". Pelo bem e prosperidade do reino, Nero foi capaz de liderar um golpe em seu próprio primo.

     Nero não era herdeiro direto ao trono. Nascido Guido Augusto de Sabóia-Carignano, era filho de Teresa Marie, duquesa de Lissandria e Albertti Raimundo, príncipe do Carignano. Foi uma criança notável durante toda a sua infância. Tinha atração por música, artes e arquitetura. Na fase da adolescência, deixou os estudos tutorados e ingressou em instituições de ensino em Sabóia e, posteriormente, na França. Prestou serviços à Régia Marina de Sabóia, faculdades de Economia e Arquitetura na Universidade de Turim, além de curso de Relações Internacionais. Ainda prestou serviços como representante de seu pai nos anos 1994 a 1998 nos assuntos relacionados ao Ducado de Alexandria. Devido à sua notoriedade administrativa, recebeu convites para se apresentar no Palácio de Caça do Stupinigi. Entretanto, a verdadeira notoriedade de Nero dá-se à Serviço de Giovanni III de Sabóia, sendo um dos responsáveis pela deposição do rei. As suspeitas de que a morte de Giovanni não tenha sido pelas mãos dos rebeldes, mas sim por ordem do próprio primo dá a Nero a fama de patricida. Tal fama seria agravada nos eventos da Unificação Italiana. À esta altura, com o auxílio so Sacro-Império Germânico, Nero dominou e anexou o antigo Império Italiano alegando a defesa de um trono Sabóio. Com a morte de Humberto III e novas suspeitas de envolvimento no acidente, Nero assume o título de "Rei dos Italianos" na fundação do Império Confederado da Itália.

     Guido casou-se em 2006 com Grace Grimaldi, a Princesa do Mônaco. Conta-se que a princesa havia exigido o fim dos cabelos longos de Nero como clausula de casamento, causando a sua mudança repentina de visual. Em sua longa lista de polêmicas, destaca-se os seus filhos adotivos - Chiarina e Constantino - que são, na verdade, seus sobrinhos. Acontece que os filhos de Giovanni III nasceram loiros, mas há uma incerteza quanto à cor natural dos cabelos de Maria Pia. Existe a suspeita de que os gêmeos herdeiros do trono sejam filhos legítimos do próprio Nero, devido à semelhança dos traços físicos e de personalidade.

     Ainda no ano de 2006, Sua Majestade foi vítima de uma tentativa de assassinato enquanto participava de uma Turnê por Nice. Rebeldes insatisfeitos com a concessão de Nice à Mônaco teriam atirado de cima de um prédio no monarca, que passeava em um carro aberto. O Imperador dos Italianos passou 4 meses em coma e outros 2 em recuperação. nestes 6 meses, seu irmão Louis Augustus foi o regente. O acidente foi um divisor de águas na vida do Monarca, que desacelerou o seu ritmo caótico e expansionista. Entre os seus feitos, cabe ainda mencionar a retomada da Ístria diplomáticamente através de acordo com a Germânia no ano de 2017.

     Nero ficou no poder como Rei dos Italianos até a sua morte em 2018, de causas naturais. Em testamento, declarou que a preferencia de sucessão era para Chiarina, mesmo esta possuindo um irmão gêmeo do sexo masculino. Devido à sua grande notoriedade como governante, seu último desejo foi atendido sem resistencia política ou religiosa.

Rei de Piemonte-Sardenha
(18 de março de 2004 - 01 de setembro de 2005)


Antecessor(a): Giovanni III
Sucessor(a): Título Extinto

Conjuge: Grace Amélie de Mônaco

Descendencia:

Chiarina I da Itália (?)
Constantino, Príncipe do Piemonte (?)

Nick: Savoy
Nome Completo: Guido Augustus Filippo Nero
Pai:  Albertti , Príncipe do Carignano
Mãe: Teresa Marie Rivers


Nascimento: 05 de outubro de 1974
Maurizano Umberto Hospital , Turim - Sabóia.
Morte: 19 de setembro de 2018 (43 anos)
Palácio Real de Stupinigi, Turim - Sabóia

Enterro: Basílica de Superga, Turim - Sabóia

Imperador da Itália
(01 de Setembro de 2005 - 19 de setembro de 2018)


Antecessor(a): Estado recém-formado
Sucessor(a): Chiarina I

Vittorio Amadeo II

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Pintura real de Vítor Amadeu II

Sua Alteza Real, Vittorio Amadeo II, Duque de Sabóia e Rei de Sicília

     Vítor Amadeu II (Turim, 14 de junho de 1666 - Rivoli, 31 de Outubro de 1732) foi o Duque de Sabóia desde 1675, e Rei da Sicília de 1713 até a sua abdicação em 1720 quando foi forçado por apoiadores de seu filho à abandonar o trono em favor deste.

     Era apelidado "O Adriano do Piemonte", e foi além de duque de Saboia, duque de Aosta e rei titular de Chipre e de Jerusalém, Príncipe do Piemonte, conde de Moriana, Asti e Nice. Tornou-se Duque de Sabóia aos nove anos de idade, após a morte de seu pai. Enquanto menor de idade, sua mãe Maria Joana Batista de Sabóia governou o país como regente.

    Casou-se com a Princesa Ana Maria de Orleans, filha de Henriqueta Ana Stuart, princesa de Inglaterra e de Felipe I, Duque de Orleans por procuração em 10 de abril de 1684, com quem teve 6 filhos. Após a morte de sua esposa e já afastado do trono, casou-se morganaticamente com Anna Tereza Canalis de Cummiana, Filha de Francisco Mauricio Canali, conde de Cummiana, e de Mônica Francesca San Martino d'Ágli´é, Marquesa de Spigno.

Teve duas amantes famosas, das quais vale destacar Elizabeth Rivers, nobre dinamarquesa com quem foi apaixonado em sua adolescência e manteve relações às escondidas antes de seu casamento. Voltou a ter contato por volta de 1700, quando deu a luz ao seu primeiro filho homem em 1698. O bastardo tornou-se igualmente famoso após ser legitimado em 1700 e transformado em seu sucessor em fevereiro de 1720.

     Sua abdicação foi um tanto conturbada. O Tratado de Utrecht em 1713 lhe valia o título Real à Sicília E Monferrato e uma melhoria na fronteira dos Alpes. incapaz de defender a Sicília distante, que era muito cobiçada pelos Bourbon e pelos Habsburgo, desejou trocá-la por Sardenha em 1720 como já era de sua vontade. Naquele mesmo ano, forças apoiadoras de seu filho legitimado invadiram e tomaram a ilha da Sardenha, inviabilizando por completo os seus planos. A instabilidade no governo gerada pela tomada da Sardenha transformou Giovanni Marques em alvo de aclamação popular, forçando a sua abdicação em favor do filho.

     Terminou seus dias aprisionado no Castelo de Rivoli, local de sua morte aos 66 anos.

Duque de Sabóia
(22 de junho de 1675 - 01 de fevereiro de 1720)

Antecessor(a): Carlos Emanuel III

Regente: Maria Joana de Sabóia

(1675 - 1684)

Sucessor(a): Giovanni I

Conjuge: Ana Maria de Orleans

Descendencia:

Maria Adelaide de Sabóia

Maria Ana de Sabóia

Maria Luísa de Sabóia

Vítor Amadeu, Príncipe do Piemonte

Carlos Emanuel Sabóia, Duque de Aosta

Manuel Felisberto de Sabóia

Fora do Matrimônio:

 

Giovanni I, Grão-Duque de Sabóia

Rei de Sicília
(22 de setembro de 1713 - 01 de fevereiro de 1720)

Antecessor(a): Carlos Emanuel III

Sucessor(a): -

Nick: (personagem histórico real)
Nome Completo: Vittorio Amadeo Francesco
Pai: Carlos Emanuel II, Duque de Sabóia
Mãe: Maria Joana Batista de Sabóia


Nascimento: 14 de Junho de 1666.
Palácio Real de Turim, Turim - Sabóia.
Morte: 31 de Outubro de 1732 (66 anos)
Castelo de Rivoli, Rivoli - Sardenha.

Enterro: Basílica de Superga, Turim - Sabóia

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