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La Gazzetta ufficiale della nazione D'Italia

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"Jornal Fictício. Existência apenas no ambiente do Roleplay."

Estação das flores e das intrigas: O Baile de Proserpina marca o retorno da alta sociedade a Palazzina Reale di Stupinigi



Com a chegada da primavera, as portas da prestigiada Palazzina se abrem para receber o mais aguardado evento do ano no Império Confederado da Itália: o Baile de Proserpina. Sob os imponentes candelabros e os afrescos renascentistas que adornam os salões, a elite italiana e seus convidados se reúnem para celebrar não apenas a chegada da estação das flores, mas também para desvendar os segredos e as alianças que moldarão os próximos capítulos da política e da sociedade.


Este ano, os salões se enchem não apenas com a elegância dos trajes e os sussurros das intrigas, mas também com a exuberância dos trajes que ecoam o tema escolhido: os milagres que desabrocham com a primavera. Sob a luz dos lustres, os convidados desfilam com trajes adornados com flores exóticas, representando a renovação da vida e os mistérios que aguardam serem desvendados. O Baile de Proserpina não é apenas uma festa de gala; é o cenário onde os jogos de influência e os laços políticos se entrelaçam. Desde artistas renomados até diplomatas astutos, todos convergem para este evento em busca de visibilidade e oportunidades. Afinal, receber um convite para o baile é mais do que um privilégio social; é um sinal claro de reconhecimento e influência na intricada teia da sociedade italiana.


Enquanto os violinos ressoam e as taças de champanhe borbulham, os olhares atentos observam cada movimento, conscientes de que uma simples troca de palavras pode alterar o curso dos acontecimentos nos salões do poder. No Baile de Proserpina, as flores não são apenas ornamentos; são símbolos de esperança, renovação e, sobretudo, de poder.


 

Trajes da noite: Os milagres que desabrocham com a primavera (ou quase)!

James Arcturus Fraser, fez uma entrada memorável usando um kilt azul adornado com listras rosas que remetiam a estação, uma releitura moderna da indumentária escocesa. Feito de lã de vicunha, o kilt era tanto uma homenagem às raízes quanto uma declaração de estilo contemporâneo. Complementava o kilt um tartãn, também listrado. O tecido, suave ao toque, proporcionava uma sensação de elegância e fluidez. O fato de James estar sem peças por baixo tornava o outfit um pouco mais ousado, e bota ousado nisso!

Usado há séculos como parte da vestimenta tradicional dos homens das Terras Altas, o kilt tartan é muito mais do que uma simples peça de vestuário, é uma afirmação de identidade e tradição para o povo escocês o que talvez tenha justificado a escolha do traje. Sem surpresa alguma, a peça foi desenhada e confeccionada pela Maison Fraser.


O Príncipe de Roma vestia um traje feito totalmente sob encomenda pela Maison des Fraser. Feito com couro de Jacaré, o objetivo era transparecer luxo e importância sem ser vulgar ou extravagante. Para o Baile, suas cores verde escuro com pitadas de marrom simbolizavam a densas Florestas Italianas e suas diversificação. O traje pesado com o chapéuzinho foi pra quebrar a seriedade tocar uma pitada de "fofo, porém sério" - uma graça né gente? Menos para os pobres jacarés, é claro!


A Duquesa de Cavarzere estava em um belo traje azul, uma representação vívida e exuberante do céu primaveril, capturando a essência da estação mais radiante do ano. A tonalidade azul resplandece com vida, irradiando a energia renovadora que permeia o ar nesta época do ano. Inspirado nas nuvens brancas e fofas que adornam o horizonte, cada detalhe do traje foi meticulosamente projetado para refletir a leveza e a pureza dessas formas celestiais. O tecido fluido e arejado dança suavemente em torno do corpo, como se fosse uma brisa suave, enquanto os detalhes em branco evocam a sensação de contemplar o céu em um dia claro e ensolarado de primavera. A Duquesa parecia estar envolvida pela alegria contagiante e pela promessa de novos começos que a estação traz consigo, como se eu estivesse incorporando a própria vitalidade da natureza em seu renascimento anual.



O "Primavera Medici" utilizado por Giselle de Sabóia-Médici é uma verdadeira obra de arte, um tributo à elegância e grandiosidade dos Médici. O conjunto é uma ode às cores douradas e vermelhas - homenagem às cores da Casa real -, exaltando a nobreza e herança da família. Cada detalhe, meticulosamente bordado à mão, conta a história da linhagem Medici, com as flores de lis tecidas no tecido simbolizando sua nobreza. Ao vestir essa criação, a princesa da Toscana personifica o seu sangue. Seus cabelos fluem como uma cascata, complementando a beleza de sua vestimenta. Uma tiara de ouro, com um rubi cintilante, adorna sua cabeça, símbolo de sua riqueza. Flores frescas entrelaçadas em seus cabelos trazem a exuberância e frescor, enquanto sua maquiagem reflete o renascimento, com uma pele radiante e iluminada.

Neste traje tecido com esmero, não há apenas moda, mas uma narrativa de alma. Ele não só veste a princesa, mas encarna a Casa Médici, um elo indissolúvel entre passado e presente. É uma promessa sussurrada ao vento, como a primavera que sempre retorna, de que a linhagem Médici florescerá em triunfo. Assim é o "Primavera Medici" - um hino à tradição, à graça, à eterna magnificência da Casa Real Medici.


Já "A Rosa dos Medicis" utilizado pela condessa Liserli é uma joia de design, feito em detalhes intricados e tecidos luxuosos em tons de rosa e bordô, que lembram as cores ricas e exuberantes das rosas Bourbon, enquanto os detalhes em renda e os drapeados delicados adicionam uma sensação de refinamento e sofisticação que ela carrega consigo e que está em seu sangue. Uma tiara adornada com as rosas repousa sobre a sua cabeça, um tributo à beleza e à vitalidade da natureza, remetendo ao tema do baile.

Apesar de sua aparência angelical e delicada representada no baile, há um perigo sutilmente velado e uma determinação feroz em seus olhos, tão intensa quanto os espinhos que protegem as flores. Em suma, ela demonstra que é como o desabrochar de uma rosa, delicada e imponente. Ela é a autora de sua própria jornada no novo ano que desponta, enfrentando os desafios com a graça e a firmeza de quem sabe seu destino.

Agora o Príncipe-Doge de Veneza dizia ter o conceito de ser o desabrochar da natureza em seu auge, o primeiro amanhecer da primavera, com o azul e dourado bem cintilantes, as flores, cores e a terra no auge da beleza, a alegria, a cor e vida retornando com força máxima depois de um longo período recluso do inverno. Bom, é um retorno, não é? Embora as pessoas tenham ficado um tanto confusas e pensaram ser uma espécia de pavão, ainda assim, o traje era de um material muito fino.



O Príncipe do Piemonte usava um terno Nude com camisa de botão em tule transparente, assinado por Yves Saint-Laurent. O príncipe tentou reagir às últimas notícias com bom humor e explicou que sua roupa simboliza justamente o acontecido: com a primavera, a corte retorna ao Stupinigi. E com a corte, a atenção incessante se volta para o Stupinigi. É impossível que não hajam escândalos nessa soma. Na cabeça, Constantino usava um coronete que pertenceu ao pai quando ainda era príncipe e nas mãos tinham uma coleção de anéis dolce e gabbana. Ele sempre arrasa né?



O vestido usado por Chiarina I da Itália é uma obra-prima inspirada na rosa branca da animação "Alice no País das Maravilhas", uma manifestação elegante e sofisticada dos milagres que desabrocham com a primavera. O vestido é uma visão de pureza e beleza etérea, com camadas de tecido translúcido que parecem flutuar em torno dela, evocando a suavidade e a delicadeza das pétalas de uma rosa. Os detalhes delicados em forma de rosas brancas adornam sutilmente o vestido, adicionando uma aura de romance e encantamento. Cada costura e dobra são habilmente elaboradas para capturar a essência da flor em pleno florescimento, simbolizando a renovação e a esperança que a primavera traz consigo. Complementando essa obra-prima da moda, a Imperatriz usou um belo colar de diamantes, cujo brilho refletia a luz da primavera, adicionando um toque de elegância e majestade digna de uma rainha. Na cabeça, usava um belo coronete com toucado verde, coroando a peça. Ao vestir essa criação deslumbrante da Maison des Fraser, ela se tornou uma personificação da beleza e da exuberância da estação, uma verdadeira rainha da primavera.


 

O leilão, a tradição e o escândalo!


Enquanto o Baile de Proserpina se desenrolava sob o esplendor dos lustres e a suavidade das melodias, um acontecimento deixou a alta sociedade italiana em estado de extâse: o leilão do colar de diamantes que pertencera à Rainha Sophie Antoinette da França no século XVIII. O objeto de desejo, carregado de história e luxo, foi usado pela Imperatriz durante o baile e foi arrematado por Fiorella de Sabóia-Carignano, uma nobre recém-chegada à corte italiana, por incríveis 10 milhões de liras italianas. O feito surpreendeu a todos, pois ninguém sabia que Fiorella possuía tal fortuna.


Enquanto o leilão agitava os salões com murmúrios e olhares curiosos, a Rainha-Imperatriz anunciava uma reviravolta surpreendente: o retorno das tradições da Casa Real de Sabóia. Ao anunciar o enclausuramento da nobreza na Palazzina Reale di Stupinigi, a soberana provocou reações de choque, ligeiro pânico e confusão entre os convidados aristocratas. A Princesa-Eleitora de Parma chegou até mesmo a proferir alguns xingamentos em voz alta, como uma verdadeira caminhoneira, parecendo desafiar abertamente a decisão da Imperatriz.

Discurso de Sua Majestade realizado ontem, logo após o leilão:

"Caros nobres, é com imensa honra que vos dou as boas-vindas à majestosa Palazzina Reale di Stupinigi, um símbolo de beleza, elegância e história que ecoa através dos séculos da nobreza italiana. Neste lugar de esplendor e tradição, encontramo-nos não apenas para celebrar nossa herança comum, mas também para vislumbrar um novo alvorecer para o nosso amado Império Confederado da Itália.Hoje, enquanto nos reunimos sob os magníficos tetos abobadados e entre os corredores ricamente decorados deste palácio real, olhamos para o futuro com esperança renovada e determinação inabalável. Somos herdeiros de uma rica cultura, de uma história gloriosa e de uma tradição de grandeza que atravessa os tempos. É chegada a hora de nos unirmos em um novo capítulo de prosperidade e grandeza para nossa amada pátria.Nesse ímpeto de renovação e devoção ao nosso legado, é meu dever anunciar uma notícia de grande importância: a partir deste momento, restauro a antiga tradição de enclausuramento da nobreza nesta Palazzina. Este gesto não é apenas um retorno às nossas raízes, mas também uma oportunidade para fortalecer os laços que nos unem como uma família nobre. Todos os nobres serão agraciados com passes especiais, concedendo-lhes o privilégio de permanecer neste palácio como guardiões de nossa história e cultura, além de fortalecer o governo da nossa nação. Neste momento, vocês estão sob os cuidados de meu querido irmão, o novo Duque di Chiablesse.Que este gesto reafirme nosso compromisso com a grandeza do nosso Império e nos guie rumo a um futuro de prosperidade, união e resplendor. Que a luz deste novo alvorecer brilhe sobre nós e ilumine o caminho para uma era de grandeza e glória sem precedentes.Viva o Império Confederado da Itália! Viva a nobreza italiana! E que a Palazzina Reale di Stupinigi seja o farol que nos guia nessa jornada de renovação e grandeza! Grazie a tutti!"

O discurso da Rainha-Imperatriz sobre o retorno da tradição foi recebido com palmas e vivas ao Império, mas o clima de tensão persistia nos salões.O último escândalo da noite veio quando a Princesa de Carignano esbarrou no Barão de Monacalieri com uma taça de champanhe, desmaiando em seus braços em uma cena que pareceu mais uma tentativa desesperada de evitar que ele revelasse o encontro indiscreto com o Marquês de Cagliari nos corredores do palácio. Rumores sobre a princesa trocando seu traje vermelho por um branco após desaparecer do salão por um tempo circulavam entre os presentes, enquanto a Guarda Real, por ordens da Imperatriz Chiarina, encerrou abruptamente o evento, afastando a nobreza restante para os corredores laterais ao salão.


Assim, o Baile de Proserpina chegava ao seu fim, deixando para trás não apenas a memória de uma noite de luxo e elegância, mas também os murmúrios de escândalos e intrigas que ecoariam nos salões da alta sociedade italiana por muito tempo.


 

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