Conselho dos Príncipes: Escândalos, Controvérsias e Bate-Boca.
- O Mensageiro Anônimo
- 11 de ago. de 2022
- 3 min de leitura
[publicação referente à 18/09/2021. Arquivo dos jornais do RPG]
Na última noite, o Palazzo Carignano foi palco da primeira reunião oficial do Conselho dos Príncipes durante o governo de Chiarina, que estudiosos chamam de "Nova Era". Embora tenha sido assistido presencialmente por poucos - porém numerosos civis e nobres -, a reunião foi televisionada através da TV Itália. O Regente Imperial - Príncipe Augusto Luís de Sabóia-Carignano - aparentava finalmente ter saído de seu pesado e doloroso luto, aparecendo pela primeira vez com roupas em tons diferentes do quase habitual cinza e preto. Presidiu a reunião e fez um breve discurso de abertura, convocando para a reunião a nossa atual monarca e futura Imperatriz, Chiarina. Como representante do Judiciário, o Alto-Magistrado Matteo de Sabóia-Carignano também esteve presente, assegurando a ordem e o respeito à constituição. Não há muito o que falar dos demais príncipes... exceto pelo escândalo que se seguiu: Durante a reunião, uma mulher adentrou o Hall Estellonne vestida de freira e com adereços que impediam um reconhecimento muito aprofundado sobre sua identidade. Ao pedir para ser ouvida e entrar no ambiente, a senhora de pele enrugada retirou o véu e o hábito, revelando ser ninguém menos que Maria Pia de Bragança, a Rainha Consorte de Giovanni III!
Maria Pia de Bragança Retorna dos Mortos
Com o choque de todos - especialmente da família real - a reunião tornou-se um verdadeiro escarcel de vaias, gritos e expressões de pânico. Em pleno microfone, Maria Pia disse a todos que, ao dar à luz aos seus filhos, percebeu que seria morta pelo falecido rei Nero e resolveu fugir e esconder-se em Avinhão, longe de suas influências. A mulher implorou pelo perdão de sua filha em rede nacional e quando ia ser retirada do palanque, exigiu ser tratada como rainha-mãe. A situação foi o suficiente para desencadear uma reação em cadeia nas princesas e preceptoras dos gemeos: Giselle e Lissandra. Enquanto Giselle perdeu o calão AO VIVO e proferiu xingamentos, a Princesa de Chambéry que estava na platéia pulou o cercado que divide o hall, avançando contra a "falecida-viva" que fora salva por muito pouco pelos guardas da sessão. em meio aos gritos, a futura imperatriz Chiarina ordenou a detenção de sua mãe, que devido à sua nobreza e ausencia de provas conclusivas de qualquer ato criminoso foi levada ao Castelo de Moncallieri.
Confusão Generalizada: Câmeras ainda estavam ligadas
Quando se pensa que não poderia ficar pior, eis que surge - no momento errado e na hora errada - o Príncipe-Doge Zara X de Veneza e a sua opinião bem no momento em que a sala começava a ficar calma.
Em um breve momento de silêncio, escuta-se ao fundo da sala: "tem que espancar essa velha para ver se ela aprende a ficar na dela. Velho tem que morrer mesmo." Em choque pelo som captado por seu microfone, a atenção de todos e das câmeras do local se focaram no representante de Veneza que, no lugar de se redimir pelas palavras, apenas reafirmou a sua opinião e convidou a todos para um jantar regado à Javalis no Palácio Real de Stupinigi. O príncipeafirmou ainda que o prato era uma tradição de sua família e que caçavam o ano inteiro. A transmissão foi cortada cerca de 20 segundos depois da fala por ordem do regente Augusto Luís, mas foi suficiente para estampar a verdadeira face do Palazzo Ducale Veneziano em todos os jornais da manhã. Pela manhã de hoje, protestos em Turim pediam a redução da caçada de javalis e explicaçoes da corte, visto que o animal está em sua fase de hibernação e a caça irregular pode resultar no desaparecimento da espécie na região. A população também pedia por resoluções sobre Maria Pia: alguns à chamavam de vagab*nda, meretriz, farçante e mentirosa enquanto outros pediam uma investigação dos fatos mais profunda. Não fossem problemas o suficiente, entre protestos e denúncias foi reportado um pequeno surto de violência registrada contra idosos na região de Veneza. Protestos da juventude familiar pedem intervenção do estado e o pronunciamento de Zara sobre o caso.
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