Briga Política: Derrota dos conservadores impacta economia do norte e cesta-básica pode ficar mais cara

Na última semana, a Câmara dos Lordes da Itália elegeu sua nova presidente e corregedor, sendo ambos do partido Liberal. Em uma vitória acirrada, a Princesa-Eleitora Stella Visconti levou vantagem sobre Giuseppe de Este, influente político e Principe-Eleitor de Roma, sendo um dos nomes mais fortes da aristocracia nacional.

Visivelmente irritados pela derrota histórica na Câmara dos Lordes, o principado de Roma aprovou nos últimos dias o aumento nas taxações de itens enviados para Milão e Veneza - assumidamente seus principais opositores políticos - além de sobretaxar em 12% os produtos industrializados produzidos em Milão. Os estados do norte responderam a provocação na mesma moeda. O principado de Veneza elevou as taxas de imposto dos produtos romanos em 20%, enquanto Milão também optou por taxar os itens enviados à Roma e sobretaxar em 20% os impostos de produtos vendidos à Roma.

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Especialistas alertam para aumento do custo de vida em Veneza e possível crise do setor de vestuário do Lácio

Com as instabilidades políticas e econômicas à todo vapor, especialistas alertam sobre a possível alta nos preços dos produtos de supermercados em até 35% nas cidades venezianas. Os principais itens afetados serão as carnes, derivados de trigo, azeite e tomate. Já Milão, que anunciou medidas que visam contornar o abastecimento com novos fornecedores e rotas alternativas, deve sentir menos os impactos causados pelas novas taxações. Em contrapartida, os Romanos devem se preparar para uma temporada de primavera-verão desabastecida e com produtos ainda mais caros, contabilizando altas de até 30% em itens de vestuário e industrializados. Nápoles, Sicília e Piemonte também devem sofrer com os impactos indiretos destas taxações. A maior parte das rotas de abastecimento interno do país passam por Milão ou Lácio, além de outros fatores coletivos como a perda do poder de compra médio italiano e impactos não-previstos de inflação. A Câmara dos Comuns já articula medidas para negociar com os principados ou até mesmo derrubar as taxações.